
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PDT à Presidência da República, Cristovam Buarque, reconheceu nesta segunda-feira que sua campanha não empolgou o eleitorado e disse que, se houver segundo turno, apoiará o candidato indicado pelo PDT. O candidato não afastou, no entanto, a possibilidade de apoiar a candidatura de Lula, apesar das divergências que o levaram a deixar o PT em 2005. "Se o PDT decidir apoiar Lula, eu não tenho nenhum constrangimento pessoal para isso", disse Cristovam a jornalistas, ao final de uma sabatina promovida pelo jornal O Globo.
O candidato, que foi ministro da Educação de Lula e deixou o PT após as denúncias de corrupção envolvendo o partido, teceu alguns elogios ao presidente durante a sabatina, mas não deixou de questionar a conduta de Lula.
"Se eu negar que Lula é um líder carismático, eu estarei escondendo a verdade. Mas eu acho que ele foi omisso ou conivente com a corrupção ao redor dele", comentou. Cristovam salientou que a definição de seu apoio a um dos candidatos na segunda fase da eleição caberá ao PDT, mas disse preferir estar ao lado do candidato que abraçar as causas ligadas à educação.
"Quem quer federalizar a educação? Quem garante que vai dobrar o salário dos professores em quatro anos? Aí a gente pode se aproximar de um deles", comentou. Cristovam disse que Lula e o candidato tucano Geraldo Alckmin são pessoas muito diferentes, mas reclamou que PT e PSDB possuem propostas semelhantes de governo. "A característica principal é serem de São Paulo, pensarem como São Paulo e verem o Brasil como São Paulo".
Já Heloisa Helena (PSOL), na opinião de Cristovam, tem propostas de esquerda pouco viáveis e, para obter o apoio dele em um segundo turno, precisaria esclarecer suas idéias. Cristovam disse estar frustrado com o baixo apoio a sua candidatura registrado pelas pesquisas. O candidato não ultrapassa 1 por cento das intenções de voto.
"As pesquisas estão mostrando que educação não dá voto", lamentou o candidato.
Cristovam disse, no entanto, que se sente vitorioso e que poderá voltar à disputa em 2010.
"Não acho que vou ganhar eleitoralmente, mas politicamente e ideologicamente já ganhei a eleição. Colocar a educação na boca dos outros é uma vitória", comentou.
O candidato, que foi ministro da Educação de Lula e deixou o PT após as denúncias de corrupção envolvendo o partido, teceu alguns elogios ao presidente durante a sabatina, mas não deixou de questionar a conduta de Lula.
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